A Terra vai girando sob meus pés
Sobre minha
cabeça
Dentro de
mim
Dentro de
Deus
A Terra
Eu.
Dentro do corpo do mundo
Dentro do
corpo de Deus
No ventre de
tudo que respira
Centelha
ínfima
Pedindo vez.
Onde estão teus olhos que não vê?
Onde estão
teus ouvidos que não escutam?
Por que tuas
mãos se cegaram para o braile do belo?
E a dança segue frenética e entorpecida...
Me nausea o mundo que muitos escolhem.
Como
respeitar a escolha do outro em destruir-se?
Aniquilo-me.
És nada, Juliana, ficai com teus nadas.
Deixai que a
verborragia do mundo se entenda.
Teu silêncio
não pode fazer revolução.
Sereniza teu
coração e recolha-te.
Paz. Brisa. Centelha. Vacuidade.
Transito.
Transitamos.
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