Sexta linda que te quero minha
Se em ti não cabe o desembocar da monotonia
Também em ti não caberão minhas redondilhas!
Todo mundo espera morno tua fervura
Vamos ensaiando e uivando água, terra, ar, por ti nosso fogo
Fênix que dispara o voo!
Se em tua fogueira nascem as paixões
Óh Afrodite dos dias
Nela também findam
E com direito a cruz e agonia!
Sexta, ciclo do seis no calendário
Da criação, no dia sexto o mundo ficou preparado
Número relevado símbolo do pecado!
666! Sexta, sexta, sexta!
Besta é perdê-la!
Sabá da semana inteira!
No povo chorti, o feminino se prepara
Nos bambaras, a dupla de varões se afina
Lá vem a coruja maia cantando
É chegada a hora da alegria!
de-lacerada-mente: dilacerar-se é permitir que o FOGO da vida deixe idéias e sentimentos líquidos e disformes como a ÁGUA que penetra na TERRA deixando-a porosa com espaços de latência cheios de AR. Este serestado de movimento de mundo e de vida segue despedaçando-se em muitos caminhos... para reconstruir-se NovaMente, desatando nós e atando novos laços. Artista de mim, exponho aqui resquícios da fenomenologia destes permanentes e dinâmicos processos.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Obá
Quem és tu ser cor de barro
Que em tantas esquinas esbarro
Que se me calo
Nunca diriges-me?
Quem és tu olhar de pseudo-calma
Aura de outono vaga
- híbrida agonia que cala -
Cheia de paisagens de mim?
Quem és tu vento de outrora
Resgate do ser-vivente-dentro-agora
Poesia que me acorda
Enquanto tantos faz dormir?
Quem és tu refinada elegância
Presença convite-à-dança
Pós-criatividade que esbanja
As multi-dimensões do existir?
Quem és tu atuação trans-artística
Comunicação holística
Apolínea timidez-mística
Capaz de me ebulir?
Quem és tu quietude que supõe carinho
Suavidade-aconchego de um ninho
Delicada ternura-receosa de menino
Que tanto foges de mim?
Quem és tu não sei mensurar.
Mas me intrigas o espírito, faz vibrar.
Doce e gentil paisagem
Que convida à re-pousar.
Que em tantas esquinas esbarro
Que se me calo
Nunca diriges-me?
Quem és tu olhar de pseudo-calma
Aura de outono vaga
- híbrida agonia que cala -
Cheia de paisagens de mim?
Quem és tu vento de outrora
Resgate do ser-vivente-dentro-agora
Poesia que me acorda
Enquanto tantos faz dormir?
Quem és tu refinada elegância
Presença convite-à-dança
Pós-criatividade que esbanja
As multi-dimensões do existir?
Quem és tu atuação trans-artística
Comunicação holística
Apolínea timidez-mística
Capaz de me ebulir?
Quem és tu quietude que supõe carinho
Suavidade-aconchego de um ninho
Delicada ternura-receosa de menino
Que tanto foges de mim?
Quem és tu não sei mensurar.
Mas me intrigas o espírito, faz vibrar.
Doce e gentil paisagem
Que convida à re-pousar.
Juliana Ponciri
Assinar:
Postagens (Atom)