sábado, 19 de fevereiro de 2011

Espejismo

Y quien son estos que dicen que el amor no se equivoca?
Que pinche fantasma és este a quien busco y que me ciega?
Me vuelvo loca como un perro corriendo tras su rabo
Círculo vicioso que va marchando hipnotizado por tu mirada...

Cerrada en mi locura, sigo en espiritu buscando el infinito
No sé si llegaré a mi verdad, mi encuentro, o mi abismo
Sigo a ti y esta mirada que tiembla como una enseña en mi camino
Borracha por creer, en lo único que aún me hace respirar...

Como decir a mi desierto que tu nada más eres que un espejismo?
Como decir a mi sed que tu no eres mi oasis con cascadas?
Como decir a mis venas que tu no eres la sangre que la nutre?
Como decir a mi aire que tu no eres su oxígeno?

Agotada, miro tu fotografía como un niño que mira por primera vez el mar
- Y zambullome en esto horizonte de posibilidad -
Traspasando mil dimensiones cerradas
Llego donde nadie ha llegado antes: al lugar ningún, nauseada por tanto sueñar...

Y co-fundida con mi-tu voz perdida en esto huracán
Convertida en un ressonar de mil ecos ancestros
Voy girando en este labirinto sin salida
Mientras les oigo hablar por mi poros, oidos, ojos
Monstruos que no puedo controlar
sonando esta musica fria, vacía, de soledad, de locura, de vértigo.

Yo no he elegido esto, no! por Dios!
I just wanna escape to myself.
where am i?
Shut up!!! I need hear my silence...
Please, just take my hand and stay here... sofly... slowly...
And put down words in my spirit with your soul singing me...
Just let it be! 
Breath us until the sun rises us!!!

(...)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sonho-Semente

Ainda distante do sol o sonho renasce...
Tímido, calmo, tranquilo
Sereno e vivo como uma paisagem depois da chuva
Sonho molhado, cantante, apaziguante...

Este sonho-sorriso é uma coceguinha do espírito
Como o riso simples das crianças a descobrirem-se vivas
Puro, meigo, terno...
De um tipo de ternura tão peculiar!
Aquelas que te assaltam das coisas mais inusitadas
Ocorre principalmente quando a gente tá distraído...

Sonho-amanhecer, mágico!
Diluído em matizes mil: prisma de sensações.
É gozo simples de alma pulsante
É abraço-aconchego de vento-brisa constante
Música que nos levita
E causa riso fácil e bobo... fascina.

Sonho-surpresa, vem se acostanho mansinho
Brincadeira qualquer de um destino sapeca...
Et voilá! Eis que a profundidade-céu de um olhar o enfeitiça
Hipnotizantemente você adentra o mundo de dentro seu
assim tão fora, exposto em outro
Imediata identificação, imediata necessidade, imediata causa
Avessado então você vai ao encontro de sua completude convexa
Tão complexa sintonia harmonizando corpos, espíritos e mentes!

Sonho-fome de toda noite
Quer se infartar de comer a agonia para digeri-la vida
A ponto de arrotar felicidade!
Despertar de primárias vontades
Desejos intensos, vorazes, profundos
Mas... ridicularmente simples.

Sonho-medo ao perceber-se sonhadofazendo
Duvida de tão pleno
Como Pedro ao notar-se caminhado sobre as águas
E oscila, reluta, vacila... fragiliza.

Mas sonho-esperança não se rende fácil
Ainda que com a água sobre o pescoço
Ele caminha para o lugar-algum
Que é somente onde ele pode chegar
lugar-algum caz
E nadando contra si e contra todos ele vai
Nauseando nas fortes ondas deste não-lugar...

Ainda que supremamente cansado,
Sonho-determinação sabe onde quer chegar.

Juliana Ponciri, 10-02-2011.